Congresso do PD America Meridional

Dia 03 de outubro às 17h30 na Faculdade de Direito de Buenos Aires se reuniu a convenção da repartição América Meridional do Partido Democratico. Precedentemente haviam ocorrido os Congressos de Círculo em todos os países da repartição.

Estavam presentes 42 delegados dos círculos, os 6 delegados da comissão de garantia, e o deputado Fabio Porta, representando o Comitê Nacional. Andrea Lanzi é eleito, unanimemente, presidente do Congresso e lê o relatório dos congressos de círculo a todos os presentes.

Porta, abre os debates pedindo um minuto de silêncio pelos mortos de Messina e fala sobre o partido no território, depois é seguido pela manifestação dos demais delegados presentes.

É afirmada a necessidade de um grande esforço para as eleições primárias de 25 de outubro que elegerão os 12 membros da circunscrição para a assembléia nacional.

Se apresentam como candidatos a delegados para a convenção de Roma de 11 de outubro, Francesco Rotundo, Renata Bueno, Hernan Paez e Pierina Scarpitta, para a lista Bersani, e Aldo Colla, para a lista Franceschini.

A lista Bersani recebe 38 votos e a lista Franceschini 4 votos, tendo sido eleitos portanto os 4 candidatos da lista Bersani.

Onde andam os candidatos “brasileiros” da lista "Associações Italianas na América do Sul"?

Hoje um é réu na fraude que lesou em milhões o parlamento do Rio Grande do Sul, e o outro que depois das eleições eclipsou-se do cenário local onde andará?

Veja a matéria traduzida diretamente do jornal “Repubblica”:
http://roma.repubblica.it/dettaglio/andrini-mi-massacro-alemanno-ci-ripensi/1709573


Nomeado pelo prefeito de Roma, Alemanno, como administrador da Ama Servizi Ambientali.


Indignação das vítimas do raid neofascista.
Pedido de explicações do PD.
E a manifestação do prefeito: "Já se reabilitou"

«Esta nomeação é uma gozação para mim e para todos: reenviem à casa os "ex" nazistas como Andrini». Vinte anos atrás, em 1989, Giannunzio Trovato estava «extendido na entrada do cinema Capranica com vários jovens que seguiam batendo nele», como contou uma testemunha no interrogatório do processo que condenou Stefano Andrini a 4 anos e 8 meses por tentiva de homicídio. Não é suficiente, a indignação pela nomeação de Andrini como administrador da Ama Servizi Ambientali.

Aquele sentimento expressado ontem por Andrea Sesti, a outra vítima que também acabou no hospital com o crânio fraturado pela “violência e a repetição dos golpes” que provocaram a perda de massa cerebral, não é suficiente: “A indignação – diz – é um sentimento bom para uma nota. E o choro da vítima me horroriza tanto quanto o poder de quem a constringe a permanecer como tal. Estou furioso, isto sim. A raiva dura uma vida, se transforma e se adapta às situações, mas não deixa esquecer. Andrini tem um curriculum de arrepiar».

Trovato, que hoje è operador de um centro de deficientes, pede uma reação forte: «É uma ocasião para levantar um coro de indignados “vade retro” de uma esquerda desorientada. Estas pessoas, este governo... nos o quisemos com as nossas escolhas e com os nossos medos. Recomecemos nós mesmos, só assim mandaremos para casa os "ex" nazistas como Andrini e os ex fascistas como o prefeito Alemanno».

E segue crescendo a onda de protestos pela nomeação de prestígio do ex naziskin, preso também por uma agressão em 1994 e encontrado com uma pistola e um soco inglês em casa. Ele è bem conhecido pela divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais da Polícia Italiana: num informativo de 2007 ela cita-o como autor do site dos Irredutíveis definindo-o «o conhecido Stefano Andrini, connhecido pela sua presença e militância nos grupos de extremissima direita».

Umberto Marroni, do PD, pede a intervenção de Alemanno: «Se mobilize para a revogação de uma nomeação inoportuna e inadeguada». Mas de Lourdes o prefeito responde: «Não me cabe, seria ilegítimo. Existe a autonomia do CDA da Ama, e não esiste motivos concretos para fazê-lo. Andrini reabilitou-se amplamente. Pedi explicações, mas eles deram e eu estou ciente. Panzironi me disse que nestes meses demonstrou uma grande eficiência gerencial».
(La Repubblica, 03 de setembro de 2009)

Veja também:
http://www.emigrazione-notizie.org/news.asp?id=4591 de 15 de março de 2008


O senador italo argentino candidata o neofascista Stefano Andrini, condenado em 1989


Volta aos velhos amores, Luigi Pallaro, «o homem vertical», o velho amigo de Mirko Tremaglia. Sem freios, depois de se libertar da ala mais progressista liderada pelo seu ex companheiro de chapa em 2006 Ricardo Merlo que hoje corre sozinho numa competição com o centro esquerda, o potente líder do empresariado italo-argentino apresenta na sua chapa uma dupla arrepiante: Stefano Andrini e Adriano Bonaspetti, almas negras de Porto Alegre, Brasil. Nos sites destes indicam votar no primeiro para a Câmara e no segundo para o Senado.
Adriano Bonaspetti, 73 anni, na América do Sul è também chamado de «Malaspetti». Presidente do Comites (Comite dos Italianos Residentes no Exterior) local, está sendo investigado no estado do Rio Grande do Sul por fraude, tendo sido acusado de obter com a juda de um cumplice selos adquiriso pelo parlamento brasileiro par uso exclusivamente interno, e tê-los usado durante a campanha eleitoral de 2006.
Mas é Stefano Andrini a figura mais negra com um curriculum que se caracteriza pela permanência nos últimos 20 anos com a extrema direita italiana. Finge-se de defensor dos italianos no exterior tendo a dupla cidadania – casou-se com uma brasileira – mesmo que passe a maior parte do tempo em Roma. Pallaro é um meio para chegar ao parlamento.
Andrini inicia cedo sua atividade política, acompanhado do gêmeo Germano. Na metade dos anos 80, jovens, fazem saltar um coletivo - e nome di uma transmissão da Rádio Onda Vermelha – próxima aos estudantes da Autonomia Operária. São afastados, como recorda um “companheiro”, “pela violência excessiva e pela ambiguidade». Desde 1988 os gêmeos começam a frequentar o recèm nascido movimento skinhead de extrema direita que redescobre os ideais nazistas. A polícia no mesmo ano assinala uma passagem deles na cidadezinha alemã de Wunsiedel, durante uma comemoração para Rudolf Hess, delfim do Hitler. Em Roma frequentam os naziskin da Piazza di Spagna e as agressões a migrantes e «zecche» se tornam rotina. Aos 10 de junho de 1989 exageram: junto a outros agridem fora do cinema Capranica com barras de ferro dois jovens, Andrea Sesti (que entrará em coma) e Giannunzio Trovato.
Identificados, os Andrini são imediatamente denunciados, mas durante o processo judiciário, conseguem deixar a aitália e ir para a Suécia. São deportados depois de 3 meses e condenados à 4 anos e 8 meses por tentativa de homicídio e lesões graves. Entre a condicional e a pena, ficam pouco tempo na prisão. Depois de sair o comportamento deles não muda. Se aproximam primeiro da facção skin do Movimento político, grupo fundado por Maurizio Boccacci, e depois militam na Alternativa Nazional Popular de Stefano Delle Chiaie, a direita elitista. Dizem que neste últimos Stefano Andrini também tenha “visitado” a Croácia para apoiar os «nacionalistas» Ustasha. Em 1994 torna-se chefe de redação do jornal de Della Chiaie «Spina nel Fianco», não parando nunca de promover os confrontos. No mesmo ano, de fato, com Germano ataca a pedradas uma iniziativa universitária dos grupos de esquerda. Os gêmeos são denunciados por violência e durante a revista da casa destes a polícia encontra uma pistola calibre 22 e material louvando o fascismo. Daquele momento em diante desaparecem da cena política. Por outro lado se atenua a atividade de toda a extrema direita.
Stefano Andrini reaparece em 2000 junto a Tremaglia, trabalha com ele até 2006. É uma "outra pessoa", mas só até certo ponto. O site dos “ultras de direita” da Lazio “Irriducibili” esta no nome de Stefano e este foi membro da polisportiva romana Luditur, que è conhecida como time fascista romano. Enfim, se tivesse sido eleito seria um neofascista a mais no Parlamento.

Congresso do Circolo PD Porto Alegre

Buscando avançar no processo de construção da representação do Partido Democrático junto a comunidade italiana no exterior, e em especial à comunidade italiana da circunscrição do Rio Grande do Sul, o Circolo PD Porto Alegre está convocando a comunidade local para o seu congresso de circolo que irá ocorrer aos 11 de setembro de 2009, sexta-feira, junto à Assembléia Legislativa del RS, sala Alberto Pasqualini, 4º andar, das 12 às 14 horas, com a presença do deputado Fábio Porta e da comissão de garantia . Durante a Assembléia serão apresentadas as propostas dos candidatos Pierluigi Bersani, Dario Franceschini e Ignazio Marino, à Secretário Geral do Partido. Nesta mesma data, depois de debater as propostas, deverão ser eleitos os delegados para o Congresso de Repartição (América Latina)entre os sócios do círculo.

O Deputado Fabio Porta encontra a comunidade italiana do sul do Brasil:

O Deputado Fabio Porta encontra a comunidade italiana do sul do Brasil: em Florianópolis (Santa Catarina) um balanço dos 100 primeiros dias de atividade do parlamentar italiano



Preocupação com a política de “cortes” ao Ministério das Relações Exteriores e com a severidade em relação à imigração estrangeira pelo governo Berlusconi, mas ao mesmo tempo satisfação e otimismo em relação ao trabalho desenvolvido no Parlamento: é esse, em síntese, o sentido da mensagem que Fabio Porta, o Deputado eleito na Repartição América Meridional pela lista do PD (Partido Democrático), deu à comunidade italiana no decorrer do seu primeiro encontro após o recesso de verão do Parlamento.

A ocasião lhe foi dada em meio a uma série de encontros organizados pela comunidade local no Estado brasileiro de Santa Catarina; aqui, na capital Florianópolis, o parlamentar italiano encontrou os representantes das associações, do COMITES, das instituições italianas e brasileiras. O Presidente da Ital-Uil Brasil, Guido Moretti, também em visita à capital catarinense, esteve presente nas várias iniciativas.

“Queria, antes de mais nada, agradecer aos representantes da grande comunidade italiana do Estado de Santa Catarina pelo apoio e pela confiança a mim concedidos no decorrer das últimas eleições – declarou o Deputado Porta – confirmando o empenho em manter um contato cada vez mais constante e profícuo nos próximos meses, organizando também encontros focados a nível regional e setorial”.

“O balanço dos meus primeiros 100 dias como parlamentar é positivo, sobretudo se relacionado ao trabalho desenvolvido na Comissão de Relações Exteriores; a minha nomeação para Vice Presidente do Comitê Permanente para os Italianos no Exterior e o cargo de relator do Comitê pelos Direitos Humanos sobre os casos mais problemáticos dos italianos no exterior (presos e reféns) são um reconhecimento do trabalho que tenho desenvolvido, mas também um sinal de atenção ao valor da comunidade dos italianos no mundo e, em particular, na América do Sul”.

“Pois bem – acrescentou o parlamentar – a manobra orçamentária trienal, discutida e aprovada no Parlamento, marcou esses primeiros 100 dias de maneira determinante e, a meu ver, negativa. Como pude dizer no decorrer da minha participação no debate na Câmara, a nossa dura oposição não foi ditada apenas pela presença de uma política de contenção da despesa pública, por sua vez também adotada pelo Governo Prodi; o que nos indignou foi o fato de que esses cortes se realizaram de maneira indiscriminada e generalizada, sem se dar conta das conseqüências negativas também sobre o desenvolvimento futuro da Itália”.

“ A política externa – segundo o Deputado Porta – é um exemplo da miopia desses cortes; parece que esse Governo não considera a presença italiana no exterior e a atenção às nossas comunidades uma prioridade política e isso, para um país em crise econômica e em busca de novos caminhos visando o crescimento, me parece um grave erro”. O Deputado italiano também participou da inauguração da exposição das esculturas do artista plástico italiano Franco Gentili, organizada pelo Forum Parlamentar Ítalo-Brasileiro do Estado de Santa Catarina, junto à sede da Assembléia Legislativa.

A primeira visita do Deputado Fabio Porta à capital brasileira:

A primeira visita do Deputado Fabio Porta à capital brasileira: encontros com os representantes do Governo e da Presidência da República e uma visita à Câmara dos Deputados



Em sua primeira o visita a Brasília, na posição de parlamentar italiano e representante da grande comunidade italiana da América Meridional, o Deputado Fabio Porta teve uma dia com a agenda com muitos compromissos, que lhe permitiu encontrar expoentes de primeiro escalão do Governo Brasileiro, da Presidência da República e da Câmara dos Deputados.

Para a importante ocasião, o deputado italiano esteve acompanhado pelo Presidente da Unione Italiani nel Mondo (UIM) do Brasil, Plínio Sarti.

Foi particularmente caloroso o acolhimento recebido do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, um dos três ministros do Governo Lula com cidadania italiana. Com Lupi, o Deputado Porta falou da recente promulgação, por parte do Ministério do Trabalho Italiano, do decreto relativo aos projetos de formação destinados aos italianos no exterior, como também da assistência aos milhares de trabalhadores brasileiros na Itália.

Após esse encontro, o parlamentar italiano esteve na Câmara dos Deputados Brasileira, onde conversou com diversos deputados comparando o funcionamento das respectivas assembléias e analisando a possibilidade concreta de cooperação técnica e política entre as duas Câmaras.

Por fim, houve um encontro com os principais colaboradores do Presidente da República, Lula, onde, junto aos diplomatas da Embaixada Italiana, o Deputado Porta deteve-se acerca da próxima visita do Presidente Brasileiro a Itália, prevista para novembro próximo. “Esta minha primeira visita à capital brasileira – segundo declaração do Deputado do PD – era devida, em primeiro lugar, para agradecer àquelas tantas pessoas que, ainda que somente em caráter pessoal, em função dos encargos institucionais envolvidos – apoiaram a minha candidatura durante a campanha eleitoral. E, em seguida – continuou o Deputado Porta – para traçar um primeiro programa de trabalho com os parlamentares brasileiros, primeiramente com aqueles de origem italiana, como também com o Governo Brasileiro, que hoje conta com diversos expoentes de primeiro escalão com cidadania italiana”.

“A Itália precisa do Brasil e da América do Sul e esses contatos são extremamente importantes para consolidar as relações político institucionais entre esses países¸ além de servirem para valorizar e sustentar, com políticas adequadas, a presença difusa e significativa da enorme comunidade de italianos e descendentes.”